O Conselho Municipal dos Direitos da Mulher foi criado pelo
então prefeito Garibaldi Alves Filho em abril de 1986 tendo sido oficializada
sua instalação na posse das primeiras Conselheiras em 8 de setembro do mesmo
ano.
Em 5 de março de 1990, através do decreto 4.071 a então
prefeita Wilma Maria de Faria criou a medalha do mérito Nísia Floresta,
destinada a instituir o prêmio simbólico às mulheres que, por sua obra ou
atividade, tenham contribuído para o desenvolvimento da cidade ou do estado,
sendo proposta pela presidente do Conselho Municipal dos Direito da Mulher, em
solenidade pública promovida pelo Órgão.
Em 16 de abril de 2008 o prefeito Carlos Eduardo Nunes Alves
através da Lei 5.855, alterou os dispositivos da Lei anterior e assegurou a
composição do Conselho modificando sua nomenclatura para CMDM, mudando sua
estrutura, formalizando a necessidade do regimento interno, constituindo-se em
órgão colegiado tendo sido vinculado à Secretaria Municipal da Mulher pela Lei
Complementar Nº 122 de 29 de abril de 2011.
-Propõe e acompanha Projetos nos diferentes órgãos do
Governo Municipal;
-Promove estudos, pesquisas, debates acompanhando programas
de governo relacionados às políticas públicas das mulheres e os critérios para
o emprego dos recursos;
-Analisa propostas orçamentárias, anual e plurianual;
-Denuncia e recebe denúncias relativas à discriminação
contra as mulheres e violação dos seus direitos, dentre outros;
Em 2008 após diretrizes recomendadas na segunda Conferência
Nacional de Políticas Públicas para as Mulheres foi regulamentado o processo de
inscrição e cadastramento das entidades, organizações e órgãos públicos que
atuam em defesa dos direitos das mulheres e está constituído de 10 conselheiras
titulares e suplentes, representantes da sociedade civil.
Várias profissionais compõem o colegiado como assistentes
sociais, engenheiras, juízas, advogadas, jornalistas, funcionárias públicas,
historiadoras, delegadas, professoras, assessoras legislativas, etc.
Ressaltamos como conquistas do movimento social: a licença
maternidade, as creches, o atendimento humanitário nas maternidades, os centros
de referência, as Casas Abrigo, a Lei Maria da Penha, as Delegacias da Mulher,
o presídio feminino com agentes penitenciárias, o regimento interno do CMDM,
além da participação efetiva em encontros, seminários e conferências
municipais, estaduais e nacionais.
Na atual gestão foram realizadas e alcançadas as seguintes
ações pontuais: a realização do plano bienal, visitas constantes às
instituições governamentais, entidades, Ongs e associações com assento no
Conselho, visitas às delegacias especializadas e ações para sua reestruturação
e acompanhamento de mulheres vítimas de violências às delegacias, ainda que á
noite e em fins de semana.
Participamos em todas as datas comemorativas alusivas às
mulheres e no Projeto “Justiça na Praça” do Tribunal de Justiça em parceria com
a ABMCJ com atendimento jurídico gratuito às mulheres de menor poder aquisitivo
e acompanhamento do trabalho realizado pelo juizado especial de violência
doméstica.
Com a aprovação da Emenda proposta pela vereadora Sargento
Regina, o CMDM obteve a dotação orçamentária anual para manutenção e
funcionamento e a criação da Secretaria Municipal da Mulher após consecutivos
esforços dos movimentos sociais.
Projeto "Justiça na Praça" |
Em 2012 o Conselho foi homenageado pela Câmara Municipal do
Natal, após propositura também da vereadora Sargento Regina, tendo as
conselheiras da atual gestão recebido diploma de honra ao mérito pelos serviços
prestados em defesa das políticas públicas para as mulheres participando
ativamente nas Audiências Públicas da Comissão de Direitos Humanos e Frente
Parlamentar de combate ao Preconceito e à Discriminação.
Em 2012 pela primeira vez duas conselheiras foram agraciadas
com a medalha Nísia Floresta, Sandra Lopes da BEMFAM e Goretti Gomes do Grupo
Afirmativo de Mulheres Independentes (GAMI).
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