terça-feira, 26 de março de 2013

Conselho participa de Audiência Pública para debater a violência contra a mulher no Estado

A presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, Lucineide Mendonça Freire, participou no último dia 26 de março, na Assembléia Legislativa, de uma Audiência Pública proposta pela deputada estadual Larissa Rosado com o tema "Como erradicar a violência contra a mulher".


A Audiência teve a participação da representante da Feceb, Edineuza; da representante da Semdes, Magda Bla; do representante da Defesa Social do Estado, delegado Francisco Quirino; da presidente do Gami, Goretti Gomes; da representante da Confederação Nacional da Associação de Moradores, Amelia Freire; da ex-vereadora Sargento Regina; da coordenadora da Unegro, Graça Lucas e da presidente da Sindguardas, Margareth Vieira.

Na Audiência várias questões foram abordadas como a falta de estrutura institucional para atendimento das mulheres; a desestruturação dos instrumentos de mulheres e a falta de estrutura e profissionais qualificados nas Delegacias Municipais das Mulheres (Deams).

Conselheiras Ildete Mendes, Elizabeth Nasser e Udymar Pessoa

A ex vereadora Sargento Regina frisou a importância do aumento dos movimentos das mulheres, principalmente no Dia Interncaional das Mulheres e lamentou a provável extinção de uma Secretaria que é de extrema importância como a Secretaria da Mulher. "Os movimentos só têm vez e voz quando são ouvidos" disse. A Sargento Regina propôs ainda a criação de uma Casa Abrigo Estadual, um trabalho intensivo com relação ao tratamento que é dado ao agressor e a necessidade da abertura das Deams no período da noite.

A deputada estadual Larissa Rosado afirmou que tem cobrado junto com a deputada estadual Márcia Maia a melhoria dos serviços oferecidos pelas Delegacias das Mulheres (Deams). "As políticas públicas para amparar as mulheres já existem o que falta é o Governo implementar essas políticas" finalizou.

Presidenta do CMDM, Lucineide Medonça Freire
A presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, Lucineide Freire, pontuou alguns problemas para os quais tem buscado soluções como a Casa Abrigo e a importância dos 16 dias de ativismo. "Já foi dito com a governadora a questão do funcionamento ininterrupto das Deam's mas o atendimento continua precário. Pra mim como advogada é difícil ver, nós queremos o atendimento humanizado de verdade e a separação das vítimas de violência antes do atendimento" frisou a presidente afirmando que visitas às Deams estão sendo agendadas pelo Conselho.



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